teima em me telefonar
cantar e bailar
flamenco
----
meu peito não
tem mais tantos pelos
----
em meus ouvidos
(desde ontem)
silencio - amante
da folha
em branco
----
desenhei um cena
de sexo
,
com palavras
escritas
a lapis
voce telefonou
(desde ontem me liga)
----
nao consegui sair
do papel
(hora do bolo da tarde)
Verdade Com Poesia
Fatos, flores e fracassos cotidianos
terça-feira, 21 de outubro de 2014
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
As claras, as favas
Meu cachorro de pelúcia
segue me evitando
olhos congelados e um pouco amarelados
logo ele,
costurado em linhas tao frágeis
algodão made in
brazil
exportação,
nascido
em caixa de papelão
com janela
esperando,
ser encontrado
por família já moderna
do unico pai
(ou mãe)
desse cachorro
de pelúcia,
fofo
e persistente
segue
ali
me evitando
segue me evitando
olhos congelados e um pouco amarelados
logo ele,
costurado em linhas tao frágeis
algodão made in
brazil
exportação,
nascido
em caixa de papelão
com janela
esperando,
ser encontrado
por família já moderna
do unico pai
(ou mãe)
desse cachorro
de pelúcia,
fofo
e persistente
segue
ali
me evitando
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Sorriso digital
Ela lança um sorriso,
no meio da estrada, quinta-feira,
celular no colo, foto diminuta,
me alcoolizo.
ela me manda um beijo
malditas animações sem sentido
no skype, whatsapp, what's next?
me alcoolizo.
Tem coisa boa que a vida pode dar
um dia ela me disse
"me esquece, te deleto"
tão sóbrio eu fiquei
resolvi beber pra celebrar.
Cerveja de garrafa.
no meio da estrada, quinta-feira,
celular no colo, foto diminuta,
me alcoolizo.
ela me manda um beijo
malditas animações sem sentido
no skype, whatsapp, what's next?
me alcoolizo.
Tem coisa boa que a vida pode dar
um dia ela me disse
"me esquece, te deleto"
tão sóbrio eu fiquei
resolvi beber pra celebrar.
Cerveja de garrafa.
terça-feira, 15 de julho de 2014
Lendo a vida
Eu leio
leio
leio
e leio
nao vejo a mae
bater letras na filha, a filha de rato
esquecer o marido trapo, o irmao
juntar os trapos - partir
nao vejo o carro
cruzar a rua verde, a rua
seguindo seu destino sob luas, o acervo
caluniado da poesia tua
e leio
o pensamento do passaro engaiolado,
o vento dos segundos lamber o predio,
o oculto da minha, a dela
e leio, leio, leio
nao atendo o telefonema, do pai
e foi, fora de hora, horas sangradas
de escritorios minguados, pagina amareladas
e leio
sem entender minha propria letra.
leio
leio
e leio
nao vejo a mae
bater letras na filha, a filha de rato
esquecer o marido trapo, o irmao
juntar os trapos - partir
nao vejo o carro
cruzar a rua verde, a rua
seguindo seu destino sob luas, o acervo
caluniado da poesia tua
e leio
o pensamento do passaro engaiolado,
o vento dos segundos lamber o predio,
o oculto da minha, a dela
e leio, leio, leio
nao atendo o telefonema, do pai
e foi, fora de hora, horas sangradas
de escritorios minguados, pagina amareladas
e leio
sem entender minha propria letra.
So um dia
Soh um dia te vi
e se vi!
e sos
e se vimos!
e a sos
e assim fivou
num e...
...esse silencio
ateh hoje teima e fala
e se vi!
e sos
e se vimos!
e a sos
e assim fivou
num e...
...esse silencio
ateh hoje teima e fala
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